Jornal de Estudo

Thursday, November 09, 2006

Lições 31 e 32

Impressões digitais genéticas ( DNA finger print)

Com excepção dos gémeos verdadeiros, cada indivíduo possui o seu próprio DNA, que é único. Em 1984, com base neste principio foi possível desenvolver uma técnica destinada a identificar porções de DNA: impressões digitais genéticas ou Dna finger print.
A partir de uma pequena amostra de material biológico, que contenha material genético, como leucócitos, por exemplo, faz-se a extracção de DNA. Seguidamente utilizando enzimas de restrição, o DNA é fragmentado em pequenos pedaços. Os cortes ocorrem onde existem as sequências de bases repetitivas que correspondem à s zonas de restrição. Os diferentes fragmentos obtidos terão tamanhos diferentes que variam de indivíduo para indivíduo. Colocando estes fragmentos num meio apropriado, por exemplo num gel, e submetendo-os a um campo eléctrico, eles vão deslocar-se com velocidades diferentes. Ao fim de um certo tempo localizam-se em zonas diferentes do gel. Através de métodos apropriados de visualização podem localizar-se esses fragmentos e identificar o indivíduo pelo número de fragmentos em que o seu DNA foi dividido.
A técnica do DNA fingerprint é utilizada não só para resolver problemas relacionados com filiação biológica mas, sobretudo, em ciência forense, na investigação criminal. Analisando pequenas porções de sangue, cabelo, sémen ou qualquer tecido encontrado nos vestígios dos crimes é possível fazer as impressões digitais do DNA que, depois de comparado com o dos indivíduos suspeitos pode fornecer pistas fiáveis. Por este processo também se podem identificar corpos irreconhecíveis ou mesmo resolver problemas da História. Podem ainda realizar-se estudos de Taxonomia e de doenças genéticas.

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