Jornal de Estudo

Wednesday, November 22, 2006

Lições 47 e 48

Operão triptofano

O triptofano é um aminoácido que pode ser produzido pela E.coli através de uma cadeia de síntese que mobiliza várias enzimas. Estas enzimas surgem como resultado da actividade dos genes estruturais. Se, o aminoácido surge do meio externo, a E. coli não necessita de o sintetizar e por isso não é vantajoso produzir enzimas necessárias à sua síntese. Desencadeia-se um mecanismo do tipo repressivo, isto é o triptofano quando presente liga-se ao repressor activando-o. O complexo formado pelo repressor e pelo triptofano liga-se ao operador, impedindo a transcrição dos genes responsáveis pela produção de enzimas envolvidas na síntese do triptofano.

Os estudos realizados por Jacob e Monod além de proporcionarem conhecimento sobre a bactéria em causa, permitiram mostrar aspectos fundamentais sobre a expressão dos genes.
As potencialidades genéticas dos indivíduos superam largamente as características que eles manifestam, verificando-se que muitos dos genes de um genoma se destinam a regular o funcionamento de outros genes. Por outro lado, os genes que se expressam numa determinada situação dependem das interacções que o ambiente estabelece com o DNA.
Principais consequências do tabagismo:
- Aparecimento de enfisema, bronquite, asma, gripes constantes com recuperação lenta, e doenças cardíacas relacionadas directamente ao hábito de fumar. O fumador perde o fôlego aos menores esforços, com tosses frequentes, pigarro ou catarro constantes.
- Agravamento de doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto, cardiopatias, doenças vasculares - derrames (principalmente em associação à pilula anticoncepcional-AVC) e doenças pulmonares.
- Envelhecimento precoce de todas as células do organismo pela diminuição do aporte de oxigénio no sangue e consequente aumento de radicais livres, bem como diminuição do tempo de vida.
- O alcatrão, assim como algumas das centenas de substâncias catalogadas contidas no fumo do cigarro, são considerados de grande potencial cancerígeno, sendo responsável pela maior incidência de cancro de pulmão, boca, laringe, esófago, estômago, próstata, bexiga, cólon e outros órgãos.
- Maiores riscos e maior dificuldade na recuperação após intervenções cirúrgicas.
- Pele do rosto acinzentada, dentes escuros e dedos da mão amarelados.
- Suspeita-se que algumas das mais de 4.700 substâncias presentes no fumo do cigarro possam causar alterações genéticas.
- No homem, maior tendência à impotência sexual, principalmente em associação a outros factores de riscos como stress, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, etc. Diminuição da mobilidade dos espermatozóides, aumentando a possibilidade de infertilidade masculina.
- Na mulher, maior índice de abortos e menor peso do recém-nascido em grávidas fumadoras (menor aporte de oxigénio ao feto); recém-nascidos com dependência física da nicotina.
- Dependência física e psíquica de uma substância, que nem sempre encontra-se à mão, além do número cada vez menor de locais públicos onde é permitido fumar.
- Dificuldade de convivência com outras pessoas ou parceiros que não fumam, além da transformação de seus filhos em fumadores passivos indefesos, sem considerar o mau exemplo.
- Má aceitação social por parte de número cada vez crescente de amigos que não fumam ou que deixaram de fumar, e o consideram uma pessoa displicente com sua própria saúde, sem força de vontade e, pior ainda, egoísta por impor-lhes sua poluição particular.
- Mau hálito e impregnação de roupas, cabelo, objectos e ambiente doméstico pelo cheiro do cigarro.
- Maior dificuldade de emprego, visto a tendência actual de preferência a não fumantes.
- Aumento dos gastos mensais com pacotes de cigarro, medicamentos para tratar as doenças relacionadas ao tabagismo e custos mais altos das apólices de seguro de vida e de saúde para fumantes.

Fonte: http://www.fumo.com.br/9p.htm

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